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Governo oculta despesas de Janja em viagem a Nova York

  • Notícias em Alta
  • 23 de set. de 2024
  • 2 min de leitura

O governo Lula tem se recusado a fornecer informações sobre a viagem da primeira-dama Janja, realizada em março deste ano, para participar da 68ª sessão da Comissão sobre a Situação da Mulher da ONU, em Nova York (EUA).

Mesmo após pedidos feitos por meio da Lei de Acesso à Informação (LAI), o governo tem protelado a entrega de dados sobre passagens, diárias e hospedagem da primeira-dama e dos assessores que a acompanharam.

Os questionamentos já foram encaminhados à Casa Civil, ao Ministério das Mulheres, à Controladoria-Geral da União (CGU), à Secretaria de Comunicação (Secom), ao Gabinete de Segurança Institucional (GSI), à Presidência da República, ao Ministério das Relações Exteriores e à própria assessoria de Janja. No entanto, pouco progresso foi feito, e o governo tem se utilizado de um jogo de empurra para oferecer respostas incompletas.



(Imagem: REUTERS/Ueslei Marcelino)



A solicitação de informações partiu do jornal Folha de São Paulo, que recebeu dados contraditórios. A assessoria de Janja inicialmente afirmou que a primeira-dama se hospedou em casa de terceiros, mas posteriormente mudou sua posição, alegando que Janja ficou na residência oficial brasileira em Nova York.

O Planalto foi contatado pela reportagem para esclarecer a questão da hospedagem, mas transferiu a responsabilidade para o Ministério das Mulheres. Este, por sua vez, informou que apenas custeou as passagens aéreas e o seguro viagem, com um total registrado no Portal da Transparência de R$ 43,4 mil.

Sem oferecer esclarecimentos adicionais, a secretária-executiva da Casa Civil, Míriam Belchior, negou o recurso do jornal, afirmando que o Ministério das Mulheres já havia se pronunciado. O ministro-chefe do GSI, Marcos Antonio Amaro, também manteve essa postura, assim como a Secretaria de Comunicação, que se recusou a detalhar a viagem e informou que os questionamentos via LAI são respondidos dentro do próprio processo.



Em relação ao suposto uso da residência oficial, o Itamaraty transferiu a demanda para o Palácio do Planalto, que também não forneceu uma resposta e redirecionou o assunto para a assessoria de Janja.

Além disso, há uma inconsistência que gera suspeitas: pelo menos dois assessores que acompanharam Janja receberam o valor integral das diárias, conforme registrado no Portal da Transparência. No entanto, se a hospedagem realmente ocorreu em imóveis da União, como afirmou a assessoria de Janja, o valor das diárias deveria ser reduzido pela metade. A equipe de Janja não esclareceu se os servidores se hospedaram ou não na residência oficial.


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